Conclusão de um grande oleoduto no Uganda está agora marcada para 2019/2020, anunciou o governo.
Isto ocorre depois de o governo do Uganda ter adoptado a rota de Hoima para o porto de Tanga, na Tanzânia, há duas semanas.
Uma das principais questões que surgiram com a proposta de construção do gasoduto é a aquisição de terrenos e, uma vez que todo o corredor do Uganda não é terreno público, será necessária a compensação dos proprietários dos terrenos e o seu reassentamento.
O número de pessoas a serem reassentadas e compensados mais o tamanho do terreno necessário ainda não é conhecido porque o Ministério da Energia acaba de iniciar o estudo de aquisição de terrenos.
“Isto será determinado pelos Estudos do Plano de Acção de Reassentamento para o corredor de serviços públicos Hoima-Buloba. O governo contratou um consultor, Strategic Friends International, para desenvolver e implementar o Plano de Acção de Reassentamento para a aquisição de terrenos para este corredor de infra-estruturas”, disse recentemente ao Daily Monitor o Sr. Ibrahim Kasita, especialista em comunicações do Ministério da Energia e Desenvolvimento Mineral.
Segundo Kasita, a rota no Uganda passará pelos distritos de Kyankwanzi, Hoima, Kiboga, Wakiso Mityana, Masaka Mpigi e Rakai antes de cruzar para a Tanzânia.
No entanto, o governo está actualmente concentrado em adquirir primeiro terrenos entre Hoima e Buloba, no distrito de Wakiso. Isto porque muita prioridade foi dada à refinaria de petróleo com capacidade diária de 60,000 barris de petróleo em Kabaale, distrito de Hoima.
O petróleo refinado necessitará de um oleoduto até um ponto de distribuição em Buloba, distrito de Wakiso. A rota do oleoduto refinado é a mesma que o oleoduto bruto seguirá, mas continua de Buloba até à fronteira entre o Uganda e a Tanzânia.
Uma das questões levantadas sobre o desenvolvimento do petróleo no Uganda é a falta de infra-estruturas adequadas, como estradas, para transportar o equipamento necessário à construção da refinaria de petróleo.
