Noruega iniciará projeto eólico offshore com fundo fixo

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O primeiro concurso terá início este ano para as turbinas eólicas offshore fixas no fundo da Noruega, no sul do Mar do Norte, planeando criar 1.5 gigawatt de eletricidade capaz de abastecer o continente norueguês. A energia eólica offshore é vista como uma nova indústria significativa, proporcionando uma transição potencial para a indústria dominante de petróleo e gás da Noruega para uma futura energia renovável, ao mesmo tempo que melhora o conhecimento técnico existente.

Na segunda metade desta década, as turbinas da primeira fase poderão ser concluídas, afirmou o primeiro-ministro Jonas Gahr Stoere numa conferência de imprensa, afirmando ainda que poderão ser necessários subsídios governamentais para pôr o projecto em funcionamento. Posteriormente, seguir-se-á a segunda fase do desenvolvimento, na mesma região do sul do Mar do Norte, que terá a mesma capacidade e poderá fornecer energia ao continente europeu, acrescentou Stoere. A história da exportação de energia para o resto da Europa é controversa na Noruega devido ao efeito potencial sobre os preços internos da energia. Tal como outras partes da Europa, os consumidores noruegueses tiveram de sobreviver nos últimos meses com o aumento das contas.

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A primeira fase da energia eólica offshore fixa da Noruega irá gerar 1.5 GW.

A primeira fase de 1.5 GW poderia gerar 7 terawatts-hora (TWh) de energia, igualando as necessidades de 460,000 mil famílias, afirmou o governo. Além disso, o governo de centro-esquerda da Noruega, que assumiu funções em Outubro, recapitulou os planos para conceder à indústria a construção de turbinas eólicas flutuantes numa região diferente do Mar do Norte, Utsira Norte. O governo também procuraria escolher outras áreas offshore para projetos de turbinas eólicas em outros lugares.

O governo anterior tinha escolhido as duas regiões do Mar do Norte para desenvolver até 4.5 gigawatts de energia eólica offshore flutuante e fixa, o que despertou enorme interesse por parte de investidores nacionais e internacionais. Entre as empresas que suscitaram interesse contam-se: Eni, Orsted (ORSTED.CO), Equinor (EQNR.OL), Shell (SHEL.L) e BP estão entre outros. No entanto, o processo de concurso sofreu recentemente atrasos devido a um aumento nos preços da energia, com o aumento da procura interna, trazendo as discussões sobre a possibilidade de ligar os parques eólicos offshore noruegueses a outros mercados.