Estão em curso planos para construir a primeira central de dessalinização movida a energia solar da África do Sul em Witsand, no município de Hessaqua. Isto será um acréscimo a pelo menos quatro centrais de dessalinização que operam no Cabo Ocidental.
O ministro francês da Ecologia, Nicolas Hulot, que participou do lançamento do projeto junto com o MEC financeiro do Cabo Ocidental, Ivan Meyer, disse que o governo francês, em colaboração com o governo provincial do Cabo Ocidental, se comprometeu a investir US$ 1 milhão para o projeto, numa base de 50-50.
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A planta de dessalinização será instalada utilizando a tecnologia osmosun, desenvolvida pela empresa francesa Mascara Renewable Water em parceria com o parceiro local, TWS-Turnkey Water Solutions.
O comissionamento do projeto será no final de outubro e entregará 100 quilos de litros de água doce diariamente. Esta é supostamente a primeira tecnologia de dessalinização por osmose reversa do mundo com energia solar fotovoltaica sem baterias, projetada para abastecer comunidades costeiras ou dependentes de poços com água potável.
Fornecendo água acessível
A usina de dessalinização movida a energia solar produzirá água a um custo de US$ 1 por quilolitro. Isto representa menos de um quarto do custo da água proveniente da central de dessalinização temporária da Cidade do Cabo, em Strandfontein.
Actualmente, a água da central de Strandfontein, que funciona a gasóleo, custa entre 3 e 3 dólares o quilolitro.