Angola depende da sociedade para implementar programa habitacional

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O governo de Angola está a mobilizar o sector privado, as instituições públicas e a sociedade em geral para garantir as estratégias de implementação de NPrograma Nacional de Urbanização e Habitação (PNUH), disse recentemente a ministra da Indústria, Branca do Espírito Santo.

O Ministro que falava na Conferência Nacional sobre o Dia Mundial do Habitat que se celebrou este ano em Luanda Angola, sob o lema “Habitação no Centro”, disse que o PNUH dará mais prioridade às políticas e estratégias públicas nos domínios do planeamento urbano e da habitação.

O ministro disse que entre as prioridades estão a legislação e regulamentação do fenómeno migratório e o sistema nacional de desenvolvimento urbano.

Entre os principais desafios da indústria destacam-se a melhoria das condições de vida em bairros de génese ilegal, o incentivo e promoção da participação competitiva da estrutura empresarial nacional no sector produtivo e de materiais de construção de elevada produtividade, também estão entre os desafios do sector.

Entre alguns dos desafios, o ministro destacou ainda o incentivo à participação do sector bancário e financeiro e das instituições financeiras nacionais na promoção da habitação social e na institucionalização do sistema financeiro e do Imposto Nacional adequado.

Segundo o ministro, a estruturação da iniciativa assenta em prioridades específicas, que reflectem as grandes preocupações dos vários intervenientes da sociedade angolana, tendo em conta a problemática da habitação, com destaque para as classes de rendimentos baixos e médios.

O ministro falou da actual implementação em curso dos projectos de habitação popular através de operações de loteamentos urbanos e construção de obras de urbanização público-privadas.

Nestes perímetros, o ministro falou também na disponibilização de oportunidades de integração de cooperativas e de investimento habitacional privado de forma que correspondam às ofertas de médio e alto nível para o mercado livre.

Segundo o ministro, a principal missão é garantir e respeitar os direitos e liberdades fundamentais do homem, bem como garantir a dignidade humana.