Uma central solar fotovoltaica de 20 MW está prevista para ser construída na Guiné-Bissau. Isto ocorreu depois que a licitação do projeto foi concedida à China Corporação Sinohydro. O contrato foi assinado com Société Africaine des Biocarburants et des Energies Renouvelables (SABRE)/Empresa Africana de Biocombustíveis e Energias Renováveis (ABREC), uma empresa que promove a introdução de energias renováveis e eficiência energética em África.
O governo da Guiné-Bissau ordenou em março de 2019 que a empresa elaborasse os documentos do concurso, supervisionasse o lançamento do concurso e a seleção dos concorrentes. A central solar ficará localizada em Gardete, a 8 km da capital Bissau, e está a ser financiada pelo Banco de Desenvolvimento da África Ocidental no valor de 42.9 milhões de dólares. Será também abrangido pelo programa de Exploração de Fontes de Energia Renováveis (Prover) da Guiné-Bissau.
Planta Gardete
A energia produzida pela central denominada 'usina Gardete' será injectada na rede nacional através de uma linha de transmissão de 30Kv e da subestação Bor que será construída. Além disso, serão construídas duas minicentrais solares de 1 MW cada, em Gabu e em Canchungo.
Com uma população estimada em 1.86 milhões de pessoas, a Guiné-Bissau tem uma das taxas de electrificação mais baixas de toda a África, com vastas áreas do seu território sem acesso à electricidade, enquanto a biomassa representa aproximadamente 95% da energia consumida no país.
A produção total de eletricidade no país é atualmente de 13 mil tep, sendo toda ela produzida a partir de combustíveis fósseis. Apenas uma pequena proporção da população fora da capital tem acesso ao fornecimento público de electricidade, que recebe em regime de tempo parcial. As áreas rurais têm 21.5% de acesso.
