Esforços para expansão da rede de abastecimento de água potável em Angola ganham ritmo

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Angola ministro da Energia e Águas, João Baptista Borges disse que há necessidade urgente de instituir a necessidade urgente de expandir a rede de abastecimento de água potável em Angola para melhorar a qualidade de vida da população.

Em declarações à imprensa logo após a sua chegada à cidade de Saurimo, o ministro disse que a cidade e a sua sede municipal necessitam de mais água potável para responder às necessidades da população.

O ministro lembrou que a administração provincial e o chefe do Executivo angolano, José Eduardo dos Santos, consideram prioritários os projectos e programas de água principalmente nas zonas rurais.

Admitiu que Saurimo tem em si um défice energético considerável que exige o reforço da capacidade de abastecimento de água, de forma a ultrapassar o problema, pelo que o Ministério tem desenvolvido projectos que visam aumentar a capacidade com a instalação de uma nova central que permitirá um abastecimento de água mais regular.

O ministro disse que o governo está a construir uma barragem no município de Dala para fornecer energia à região a partir de 2017.

“Estamos a construir uma barragem no município de Dala, província de Luanda Sul, que fornecerá energia eléctrica à região, a partir de 2017, e aos municípios de Camanongue (província da Lunda Norte) e Luena (província do Moxico), visando melhorar o bem-estar do povo”, explicou.

Recentemente, durante a sexta edição do Conselho de Ministérios Africanos sobre Água e Saneamento (AMCIOW), reunidos em Dar es Salaam, os líderes da Tanzânia de todo o continente apelaram a mais esforços para garantir que África alcance o acesso à água potável universal até 2030. A situação pode ficar fora de controlo se não forem tomadas medidas corretivas urgentes, porque até 2030, a população do continente será de cerca de 2.2 mil milhões.

A disponibilidade de água potável em África continua a ser um grande desafio, com relatórios da OMS indicando que a maioria das crianças em África morre antes de atingir os 5 anos de idade devido a doenças relacionadas com a água suja.