Durante uma recente reunião ordinária realizada no Palácio Koulouba sob a presidência do Coronel Assimi GOITA, o Conselho de Ministros do Mali adoptou dois projectos de decreto que ajudarão a relançar o Projecto da Central Hidroeléctrica de Sotuba II.
O projecto, que envolve as obras de modernização e ampliação da central hidroeléctrica de Sotuba I existente, que foi comissionada em 1960 com uma capacidade projectada de 5.2 MWe, segundo o governo do Mali, foi lançado em 2018 com um período de conclusão de dois anos.
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Está, no entanto, perturbado por constrangimentos relacionados, nomeadamente, com a alteração do regime fiscal das empreitadas de obras, e com a cessação das operações de escavação de rocha no local, problema que os dois decretos pretendem pôr fim.
Visão geral dos decretos
O primeiro decreto aprova a emenda nº. 1 ao contrato nº. 0209/DGMP-DSP-2017 que diz respeito às obras de engenharia civil do empreendimento enquanto a segunda diz respeito à alteração n. 1 ao contrato nº. 00355/DGMP-DSP-2017 relativa ao fornecimento e instalação de equipamentos hidroeletromecânicos.
Os contratos foram adjudicados respectivamente a Empresa do Grupo China Gezhouba (CGGC), uma empresa chinesa de construção e engenharia com sede em Wuhan, Hubei, e Corporação Sinohydro, uma empresa estatal chinesa de engenharia e construção hidrelétrica.
Expectativas para o Projeto da Usina Hidrelétrica Sotuba II
Após a conclusão, o projeto deverá adicionar duas novas turbinas bulbo Kaplan de 3.5 MW com capacidade para produzir 45 GWh de eletricidade anualmente à usina hidrelétrica de Sotuba, aumentando a produção anual geral de eletricidade da instalação para mais de 82 GWh.
Isto está em linha com o objectivo do país da África Ocidental, através do seu Plano Nacional de Acção para as Energias Renováveis (PANER), de aumentar a quota de energias renováveis no seu cabaz energético para 58.3% (o equivalente a 1416 MW) até 2030.
