IFC investirá US$ 400 milhões na ampliação do projeto de minirrede na RDC

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Corporação Financeira Internacional, membro do Grupo Banco Mundial e uma instituição financeira internacional que oferece serviços de investimento, consultoria e gestão de activos para incentivar o desenvolvimento do sector privado em países menos desenvolvidos, comprometeu-se a investir 400 milhões de dólares no projecto de expansão da mini-rede na RDC, através de um acordo assinado recentemente com o governo congolês.

O acordo foi assinado por Sr. Sérgio Pimenta e Hafez Ghanem, representantes do Grupo Banco Mundial no final da sua visita de dois dias ao país da África Central, e Nicolas Kazadi e Olivier Mwenze Mukaleng, os Ministros Congoleses das Finanças e dos Recursos Hídricos e da Electricidade, respectivamente.

Visão geral do projeto de expansão da mini-rede na RDC

Planeado para abranger um total de 21 capitais provinciais com mais de 200 megawatts de capacidade, o projecto da mini-central fotovoltaica pretende elevar a taxa de fornecimento de electricidade à população para 30% até 2024, dos actuais 19%.

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A fase piloto deverá ser entregue em 2022 nas cidades de Mbuji Mayi e Kananga, no centro de Kasai.

De acordo com o governo do país da África Central, o Projecto de Ampliação da Mini-Rede na RDC, que é indiscutivelmente o maior grande projecto deste tipo em toda a África, “levará electricidade acessível e limpa a mais de 1.5 milhões de beneficiários, incluindo residências, empresas, escolas e hospitais”, quando totalmente concluído.

Inclusão de atores privados do setor energético

Alegadamente, a organização do Grupo Banco Mundial e as autoridades congolesas estão a considerar a operação destas micro-fábricas através de parcerias público-privadas.

“Realizadas pelo sector privado, as mini-redes estarão no centro da estratégia governamental para promover o acesso à electricidade em áreas não servidas pela empresa nacional”, disse o Ministro das Finanças congolês após a assinatura do acordo.