Projeto da Segunda Usina de Dessalinização da Namíbia

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O governo deverá acelerar a construção da prevista segunda central de dessalinização na Namíbia, numa tentativa de manter a segurança hídrica. O estudo de viabilidade do projeto estima e pode custar mais de N$ 3,5 bilhões.

O Governo irá procurar obter empréstimos para financiar a construção de uma central de dessalinização que fornecerá água às regiões costeiras e centrais do país, incluindo Windhoek. O governo também está a considerar associar-se ao Botswana para fornecer água ao país vizinho, propenso à seca.

Através do ministro da Agricultura, Água e Reforma Agrária, Calle Schlettwein, a única solução melhor e mais confiável é a dessalinização. O oceano é um abastecimento seguro de água, pelo que a criação da infra-estrutura necessária para utilizar esse abastecimento é inevitável. Além disso, tornar a água do oceano potável e abastecê-la onde for mais necessária.

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A dessalinização é potencialmente uma fonte favorável e confiável de água para o futuro. Portanto, as parcerias públicas e privadas devem ser finalizadas antes do final deste ano. Além disso, todas as partes interessadas devem envolver-se e redefinir prioridades de esforços, pelo que a construção da Segunda Central de Dessalinização deve começar imediatamente. Além disso, existe uma procura de água em rápido crescimento que precisa de ser abordada com efeitos imediatos.

A dessalinização não deve concentrar-se apenas na água oceânica, mas também nas fontes de água interiores. É necessário ter alternativas confiáveis ​​para o abastecimento de água para evitar tensões. Portanto, para que isto seja eficaz, é necessária a plena implementação de um sistema de abastecimento de água totalmente integrado. Além disso, este sistema permitirá o fornecimento de água a todos os consumidores do país.

Importância da Segunda Usina de Dessalinização no abastecimento de água da Namíbia em meio à existência da Usina de Dessalinização de Erongo (EDP)

Apesar da existência do Usina de Dessalinização Erongo (EDP), a segunda central de dessalinização aumentará a capacidade produzida de 20 milhões de metros cúbicos de água para 45 milhões de metros cúbicos. A planta de dessalinização de Erongo (EDP) é operada pela Orano Mining Namibia.

Com um abastecimento de água adequado, os cidadãos namibianos terão recursos adequados para gerir a sua economia.

Relatado anteriormente

Maio de 2022

Projeto da segunda usina de dessalinização da Namíbia é aprovado

O governo planeia prosseguir com a aquisição de uma segunda instalação de dessalinização multibilionária para a costa, em colaboração com NamÁgua. A informação foi revelada pelo ministro da Agricultura Rua Schlettwein durante o comissionamento de reservatórios de água pela mina de urânio Rossing.

Estes planos estariam em andamento desde que o governo decidiu não comprar a usina de dessalinização de Orano, em Wlotzkasbaken, em 2016, devido ao seu alto custo. Segundo relatos, a Areva ofereceu a usina ao governo por N$ 3 bilhões na época, alegando que tal serviço não poderia ser propriedade privada.

A instalação de dessalinização e outras minas, nomeadamente Urânio Rossing, abastecem mais da metade do uso de água doce da região. Contudo, o aumento da procura de água obrigou o governo a assumir um risco e construir uma segunda central de dessalinização ao longo da costa.

Progresso Atual no Projeto da Segunda Usina de Dessalinização da Namíbia

Segundo Schlettwein, o estudo de viabilidade para a construção de uma nova central de dessalinização foi concluído e demonstra que uma central de dessalinização extra é possível e necessária. O ministro explicou que a nova instalação seria construída através de uma parceria público-privada na qual o financiamento privado seria alavancado e a capacidade operacional privada seria mobilizada.

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O ministro disse que em conjunto com a NamWater, o governo está a aproximar-se do fim do processo e iniciará em breve a fase real de contratação de parcerias público-privadas. Esta será uma instalação modular escalável de dessalinização que fornecerá água dessalinizada às áreas centrais e apoiará o abastecimento de água ao Botswana posteriormente.

Ele prosseguiu dizendo que eles substituíram a infraestrutura de ambos os recursos hídricos subterrâneos que alimentam a parte ocidental do país, desde o rio Kuiseb e a barragem de Omdel até Swakopmund. Atualmente tem uma expectativa de vida de 2037.