Seicheles suspenderão a construção de novos alojamentos turísticos na Ilha La Digue

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A construção de novos alojamentos turísticos na Ilha La Digue, nas Seicheles, deverá ser interrompida. O diretor de política, pesquisa, monitoramento e avaliação do Departamento de Turismo, Bernice Senaratne disse que a suspensão temporária que entrará em vigor em 1º de agosto faz parte das recomendações feitas após a realização de um estudo de capacidade de carga para a Ilha La Digue de 2019 a 2021.

A Sustainable Travel International, um consultor independente, foi contratado pelo Departamento de Turismo para realizar o estudo que foi concluído em fevereiro. Senaratne destacou que o estudo teve como objetivo determinar a extensão das possíveis mudanças na ilha, mantendo a sustentabilidade.

“Recomenda-se a paralisação de novos estabelecimentos até 2023. A moratória de 2013 à construção de novos hotéis teve impacto no tipo de alojamento aí construído. No entanto, isso não diminuiu o rápido crescimento dos quartos na ilha. Portanto, recomenda-se que não haja novos desenvolvimentos de alojamento até que o impacto da pandemia no número de turistas que chegam seja melhor compreendido”, disse Senaratne.

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Condições favoráveis

“Espera-se que até 2023 haja condições mais favoráveis. A taxa de ocupação hoteleira teria recuperado e o investimento em infra-estruturas produtivas teria ocorrido. Outras sugestões incluem um plano corretivo para lidar com os efeitos da pandemia da COVID-19 no turismo, na economia e nas empresas, tanto nos visitantes como nos residentes”, acrescentou Senaratne.

O diretor observou que os números de 2018 mostram que os hotéis de grande e médio porte apresentam uma taxa de ocupação superior à dos alojamentos independentes e das pensões. Para os grandes e médios hotéis, foi de 65%, mas inferior para os self-catering, de 63%, e ainda mais inferior para as pensões, de 59%.

Em 2019, 675 quartos estavam disponíveis para turistas em La Digue. Além disso, 105 quartos foram aprovados pelo governo local para construção ou estão em construção. Isto representa um aumento de 18% no número de quartos que ficarão online num futuro próximo.

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