A construção de um muro de betão ao longo da fronteira entre a África do Sul e Moçambique deverá ser retomada. Esta decisão foi tomada recentemente pelo Governo Provincial de KwaZulu-Natal como parte das suas medidas para pôr fim ao roubo de veículos, bem como à circulação de mercadorias ilícitas.
O projeto, cujo custo é de aproximadamente R86 milhões, foi paralisado como resultado da investigação pendente sobre o contrato de R85.7 milhões que o Departamento de Transportes da KZN havia concedido a Construção ISF e Construção Shula.
Na altura, já tinham sido pagos R48 milhões para a construção do muro fronteiriço de 8 km entre a África do Sul e Moçambique. A empreiteira instalou apenas 166 metros de barreiras de jersey.
Muro fronteiriço entre África do Sul e Moçambique contribuirá significativamente para a luta contra o crime
De acordo com o Conselho Executivo Provincial, espera-se que as actividades anti-crime se intensifiquem na província de KwaZulu-Natal. Diz-se que o combate aos crimes ao longo da fronteira está na ordem do dia. Na maioria dos casos, o contrabando e o roubo de veículos ocorrem ao longo da fronteira comum com Moçambique.
O Conselho declarou que os esforços do governo para fazer face ao recrudescimento de actividades criminosas transfronteiriças foram reforçados. Isto ocorre após a decisão da exco de que o Departamento de Transportes reinicie a construção do muro de concreto.
Espera-se que o muro de betão seja estabelecido entre o distrito de uMkhanyakude e a fronteira com Moçambique. O conselho afirmou ainda que o Departamento de Transportes avaliou o andamento do projeto. Após a avaliação, desenvolveu um cronograma de retomada da atividade de construção de combate ao crime após a rescisão do empreiteiro inicial.
Segundo o conselho, continuará a combater o crime com o objectivo de garantir a segurança e a justiça dentro e fora das fronteiras da província.
No último trimestre de 2020, 50 milhões de randes foram comprometidos pelo Departamento de Estradas e Transportes da KZN, para fabricar e posicionar 156 unidades de barreiras de betão ao longo das fronteiras da África do Sul e de Moçambique. O departamento fez parceria com o Departamento Nacional de Obras Públicas e Infraestrutura (DWPI).
