Egito discute com a Etiópia sobre construção de estradas e aeroportos

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O Ministro da Habitação do Egito, Mostafa Madbouly, discutiu com o Ministro dos Transportes da Etiópia, Workneh Gebeyehu, sobre a cooperação na construção de estradas e aeroportos por empresas ou empreiteiros egípcios. O foco principal foi a participação da Arab Contractors Co. na construção de duas estradas na Etiópia, ambas com extensão total de 180 km.

As discussões decorreram à margem da 18ª Cimeira do Mercado Comum da África Oriental e Austral (COMESA). Madbouly disse que discutiu a possibilidade de encorajar empresas ou empreiteiros egípcios a participarem no projecto da Etiópia para construir 50 km de estradas.

As discussões também abordaram a construção de um novo aeroporto internacional em Adis Abeba, planeado pela Etiópia até ao final deste ano. Também foi discutida a participação de pessoal técnico etíope em cursos de formação no Centro de Investigação de Habitação e Construção (HBRC) e em centros de formação em construção e artesanato afiliados ao Ministério da Habitação Egípcio.

A Arab Contractors também participa na estrada de 140 km e 170 milhões de dólares entre o Cairo e a Cidade do Cabo. A Fase II do projecto está prevista para terminar em 2016. A empresa, que é afiliada ao Ministério da Habitação do país, tem um investimento total de 2 mil milhões de dólares em África. Além de empresas de construção ou empreiteiros na Etiópia que participam em projectos rodoviários, também estão empresas chinesas – responsáveis ​​por 70% dos projectos de construção de estradas no país.

A 18ª Cimeira da COMESA foi lançada na segunda-feira, 30 de Março e este ano centra-se na “industrialização abrangente e sustentável”.

Entre as empresas de construção na Etiópia que assinaram acordos para projetos de construção de aeroportos estão Yotek Construction, Akir Construction e Ethiopian Road Construction Corporation para aeroportos em Hawassa, Robe Goba e Shire. Espera-se que a participação de empreiteiros árabes na indústria da construção egípcia proporcione concorrência às empresas locais e chinesas, embora seja a favor da colaboração entre os dois países, que também concordaram preliminarmente com a construção da Grande Barragem da Renascença.