Acelera-se a construção das barragens de Gwayi-Shangani e Kunzvi

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Acelera-se a construção de barragens cruciais como Kunzvi e Gwayi-Shangani, que visam reforçar o abastecimento de água a Harare e Bulawayo. Os persistentes desafios hídricos em muitos subúrbios destas cidades levaram a surtos recorrentes de doenças diarreicas.

O Vice-Ministro das Terras, Agricultura, Pescas, Água e Desenvolvimento Rural, Davis Marapira, enfatizou o compromisso do governo em concluir estes grandes projectos de barragens. O foco está em garantir um abastecimento adequado de água para uso doméstico e irrigação nestas áreas urbanas.

Marapira explicou a estratégia: “Costumávamos fazer 13 barragens por vez, agora queremos terminar a barragem de Kunzvi e Gwayi-Shangani, depois focamos em outras barragens pequenas. É melhor terminarmos os maiores e seguirmos em frente. Kunzvi está agora cerca de 45% concluído e Gwayi-Shangani está acima de 70%. Atualmente, estamos nos concentrando nessas duas grandes barragens.”

Funções da Barragem Gwayi-Shangani e da Barragem Kunzvi

Gwayi-Shangani deverá fornecer água para irrigação e abastecer Bulawayo, enquanto o objectivo principal da barragem de Kunzvi é garantir que Harare tenha uma fonte de água estável. Além disso, espera-se que estes projectos de barragens estimulem a produção agrícola, forneçam água potável, apoiem iniciativas de mini-hídricas e aproveitem as massas de água existentes, alinhando-se com a visão da Segunda República de transformar o Zimbabué numa economia de rendimento médio-alto até 2030.

O Governo, através do Autoridade Nacional de Água do Zimbábue (Zinwa), planeia construir 15 barragens de alto impacto em todo o país. A Barragem Gwayi-Shangani, com uma capacidade de 691 milhões de litros cúbicos, é uma componente chave deste empreendimento, concebida para servir tanto a irrigação como as necessidades de água de Bulawayo.

 

Os residentes destas cidades acolheram favoravelmente a iniciativa, reconhecendo o seu potencial para aliviar a pobreza e a fome, criar empregos e melhorar as condições gerais de vida. Espera-se que as barragens apoiem não só a agricultura, mas também o turismo, a pesca e a segurança alimentar.

 

Além disso, o projecto reflecte o compromisso do governo em investir em recursos hídricos estratégicos, reduzindo assim a dependência da agricultura de sequeiro e prestando apoio às comunidades com insegurança alimentar através da irrigação e da pesca. A construção acelerada destas barragens vitais é vista como um passo crucial para enfrentar os desafios hídricos enfrentados por Harare e Bulawayo e, em última análise, melhorar a vida das pessoas nestas áreas urbanas.

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